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Competências e Habilidades Sociais: por que são tão importantes na infância e na adolescência?

Desde cedo, as crianças aprendem a se relacionar com o mundo. Seja no convívio familiar, na escola ou nas amizades, elas precisam desenvolver formas de comunicar sentimentos, respeitar limites e cooperar com os outros. Essas capacidades, chamadas de habilidades sociais e competências sociais, são fundamentais para o crescimento saudável.


Existe uma diferença entre esses dois conceitos:

  • Habilidades sociais são comportamentos específicos que a criança/adolescente aprende e pratica em situações sociais. Por exemplo: saber cumprimentar, pedir ajuda, defender sua opinião, ouvir o outro, lidar com críticas, negociar.


  • Competência social é a capacidade mais ampla de mobilizar várias habilidades sociais de modo adequado, levando em conta o contexto e os valores do grupo. Envolve não só o comportamento, mas também atitudes, valores, empatia e julgamento social.

    Por exemplo: um adolescente pode ter a habilidade de “discordar”, mas a competência social implica saber quando, como e com quem discordar para manter relações saudáveis.


Em resumo: habilidades sociais = ferramentas; competência social = saber usar essas ferramentas de forma ajustada e ética.


A psicoterapia é um espaço de aprendizagem relacional: nela, a criança e o adolescente praticam formas mais saudáveis de se conhecer, se expressar e se relacionar. Assim, desenvolvem habilidades sociais e competências sociais.


A psicoterapia pode contribui nesse processo ao promover:

  • Autoconhecimento emocional: A criança e o adolescente aprendem a identificar e nomear sentimentos, o que facilita o controle de impulsos e a empatia.

  • Comunicação assertiva: No espaço terapêutico, o jovem pratica expressar pensamentos e necessidades de forma clara e respeitosa.

  • Resolução de conflitos: A terapia convida a refletir sobre situações de briga, exclusão ou bullying, e a explorar alternativas mais saudáveis de resposta.

  • Empatia e respeito: O vínculo terapêutico serve como modelo de relação baseada em escuta, acolhimento e autenticidade.

  • Autonomia e responsabilidade: A psicoterapia favorece a tomada de decisão, mostrando que cada escolha tem consequências e que o jovem é capaz de responder por elas.

  • Fortalecimento da autoestima: Ao sentir-se aceito, a criança ou adolescente desenvolve segurança para estabelecer limites e se posicionar nas relações sociais.


Investir no desenvolvimento de habilidades e competências sociais é cuidar da formação integral da criança e do adolescente, tornando-os mais capazes de compartilhar, cooperar e se integrar com seus pares e com a sociedade como um todo. Além disso, configura-se como um fator protetivo, uma vez que os tornam mais preparados para lidar com as amizades, pressões sociais e relacionamentos afetivos. Aprender a conviver, dialogar e respeitar é essencial para construirmos relações saudáveis e uma sociedade mais harmoniosa.



 
 
 

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